“Cerca de 7% do total de adoções entre 2016 e 2020 acabou com a devolução das crianças às instituições do Estado.
O tempo médio de acolhimento para as crianças e jovens à guarda do Estado baixou em 2019 para 3,4 anos, segundo o relatório CASA 2019, que revela também problemas comportamentais e de saúde mental entre os acolhidos.
O relatório, entregue no início de outubro à Assembleia da República, faz um retrato do acolhimento de crianças e jovens em Portugal a 01 de novembro de 2019, data em que se contabilizavam 9.522 crianças e jovens que passaram pelo sistema nesse ano, das quais 7.046 (mais 0,2% do que em 2018) ainda se encontravam em acolhimento e 2.476 já tinham saído. Em 2019 entraram no sistema de acolhimento 2.498 crianças e jovens.
“O tempo médio de permanência das crianças e jovens acolhidas nas diversas respostas de acolhimento está estimado em 3,4 anos, situação que em 2018 se situava nos 4 anos”, indica o relatório.
Entre as institucionalizadas destacam-se problemas de comportamento em 28% das crianças e jovens, ainda que na maioria dos casos (71%) seja problemas de caráter ligeiro”¸ associados ao desenvolvimento na adolescência, particularmente no aspeto que corresponde à impulsividade, atitudes de desafio, oposição, e fugas breves”
“Em seguida surgem os problemas médios com uma expressão de 25%, os quais são caracterizados por agressões físicas, fugas prolongadas, pequenos furtos e destruição de propriedade sem grandes prejuízos. Os problemas graves, com uma representação de 3%, correspondem a situações como roubos com confrontação da vítima, utilização de armas brancas, destruição de propriedade com prejuízos consideráveis e atividade sexual forçada”, lê-se no documento.
Sobre a saúde mental, o CASA 2019 revela que “2.519 crianças e jovens beneficiaram de acompanhamento psicológico regular (correspondendo a 36% das crianças e jovens em acolhimento), 1.789 acompanhamento pedopsiquiátrico/ psiquiátrico regular (25%) e 1833 fazem medicação (26%)”, dados que evidenciam a “necessidade de manutenção de articulação continua com a área da saúde”.
Em 2019 entraram no sistema de acolhimento 1.503 crianças e jovens em procedimento de urgência, a necessitar de proteção imediata por terem a vida em risco ou a sua integridade física.
A negligência é a principal razão que motiva a entrada em acolhimento, motivada sobretudo por falta de supervisão e acompanhamento familiar ao nível da educação e da saúde.
Outros motivos são, por exemplo, a exposição a violência doméstica, que afetou 689 crianças e jovens institucionalizados (9,8%) ou mesmo o abandono, registado entre 308 acolhidos (4%). 622 crianças foram colocadas à guarda do Estado por serem vítimas de maus tratos físicos.
Em 2019 assistiu-se a um decréscimo das reentradas no sistema, com 180 casos registados, contra os 225 de 2018.
O relatório revela ainda uma duplicação do número de menores estrangeiros não acompanhados à guarda do Estado português, um total de 86 em 2019 contra os 41 de 2018. Segundo a caracterização no documento, são maioritariamente rapazes (78%) com 15 ou mais anos, e representam 1% do universo de acolhimento no país.”
Fonte: Tiago Peting/ Lusa
Este artigo nao foi escrito por mim e e’ meramente uma reprodução da informação disponivel online no dia 20 Novembro 2020.
Muito obrigada por ler este artigo.
Obrigada, Iolanda Menino.
Não deveriam ser autorizadas a adotar outras crianças nunca mais na vida.
A adoção é um NEGÓCIO MALDITO!
NÃO GOSTA DEVOLVA NOS SEM NENHUMA PUNIÇÃO!
Não aceito adoção de crianças.Querem dar amor ?Adotem cães ou gatos,os filhos pertencem as famílias biológicas.Condeno quem ganhe dinheiro com as retiradas de crianças.
Tema sensível… Acima de tudo proteger a criança. Custa a acreditar que hajam interesses para além do bem-estar das crianças e jovens nas situações de acolhimento /adopções.
Lamentável, mas é o reflexo da sociedade oca e narcisista em que vivemos…
Terrível situação, crianças não são pets!!!
Na minha opinião só espero k isto seja verdade, so prova k os adopters só kerem crianças saudáveis e se possível de pais k nunca tiveram kualker problema de drogaria ,alcooal e mental problems, daí o rapto de muitos Santiago’s ., mas ao mesmo tenho penso k muitos adopters começaram a abrir os olhos e sabem k as crianças são realmente tiradas aos pais para o negócio das adopções e das instituições, e fui graças a Iolanda menino ,a mãe do santigo k hoje o povo Portuges abriu os olhos qdo expões o rapto do seu lindo menino …obrigada IOLANDA por nos dar essa oportunidade k nos encorajou a fakar sobre os nossos filhos e netos roubados
Tenho muita pena que as crianças sofram. Beijinhos
They really don’t care about the children’s welfare, when they’ve taken them away from loving families. Children with ADHD and Autism are up for adoption, because social services don’t care if you just want support, they’re hardly likely to support adoptive families too. I wonder how many children have gone to an adoptive family, when their mother and sister have Autism or ADHD? Many children find their real parents, and turn their back on the adoptive family, once they know the truth, that they were forcefully adopted.